quarta-feira, 10 de julho de 2013

Eu nunca vou esquecer

Naquele cenário que um dia seria uma grande construção ele disse: ‘um dia estaremos aqui de novo e lembrando deste momento’. Ela sorriu e ele completou: ‘Eu nunca vou esquecer!’  – Ela acreditou!

Acreditou no sentimento sincero, e no desejo escondido. Na vontade de chegar, na coragem de fugir. Na esperança do sim, na realidade do não. – Ela percebeu!

Percebeu que esforços nunca são em vão, mas que em (apenas) uma via é ilusão. – Ela entendeu!

Entendeu que a vida é vivida como se pode, não como se quer. – Ela quis!

Quis que as vontades do mundo andassem de mãos dadas com as suas. – Ela pediu!

Pediu que fosse compreendida. – Ela esqueceu!

Esqueceu que uma andorinha só não faz verão. – Ela desejou!

Desejou voltar no tempo e controlar o coração. – Ela fingiu!

Fingiu estar tudo bem, quando seu mundo caía. – Ela sonhou!

Sonhou que tudo poderia ser diferente. – Ela achou!

Achou seria fácil evitar o inevitável. – Ela descobriu!

Descobriu que nenhum pensamento é eterno, já que nem o sentimento é.

 – Ela despertou! – 




Eu nunca vou esquecer – disse Peter Pan para Wendy!